Sentimentos Apagados - Cap. 11 - Um dia diferente  

Posted by Unknown in , , , , , ,


Antes de iniciarmos este capítulo, faço-lhes uma pergunta: Com quem vocês acham que Ally deve ficar no final? Digam nos comentários e boa leitura :3


                                                                    
                                                                             ###

Ao passar pela entrada, reconheceu de longe, um colega de sua classe.
– Oi! O que faz aqui? – Perguntou Ally se aproximando de Lysandre com um sorriso amigável.
– Ah, oi Ally. – Lysandre a fitou de cima abaixo e sorriu. – Eu vim aqui passar o tempo. – Respondeu ele, guardando um caderninho que mais parecia um bloco de notas no bolso. – E você?
– Eu também... Este domingo está um tédio! – Comentou Ally, dando uma risada.
– Concordo plenamente. – Lysandre riu. – Ah, sente-se! – Disse ele, mostrando um lugar vago ao lado dele no banco.
– Ah, obrigada. – Ela se sentou. – Então... O que podemos fazer para passar o tempo? Isto é, se você for ficar aqui... – Perguntou Ally.
– Hum... Que tal tomarmos um sorvete? Está um pouco quente hoje. – Sugeriu o rapaz.
– Pode ser... – Ally estava um pouco desconfortável.
– O que foi? – Lysandre estranhou a reação de Ally.
– Nada, é só que... Ah, esquece! – Ela riu.
– Ah, não. Agora fale, fiquei curioso... – Disse ele.
– É que isto está parecendo um encontro... – Ally ficou corada e riu.
– Por quê? Você não gostaria de ter um encontro comigo? – Lysandre ficou sério, de repente.
– Não, não é isso. – Ela ficou envergonhada e abaixou a cabeça. – É claro que eu gostaria de ter um encontro com você, mas...
– Mas...? – Lysandre queria saber qual seria a desculpa de Ally.
– Eu... Não estou no clima para isso. – Respondeu ela.
– Hum... Entendo. – Ele disse.
– É... – Ally abaixou a cabeça e olhou para os pés. – Bom, vamos tomar o tal sorvete?
– Ah, sim! – Lysandre se levantou. – Espere aqui, eu já volto.
– Ah, não. Eu vou com você. – Ally se levantou e acompanhou Lysandre até uma lanchonete perto do parque. Ambos compraram sorvete de chocolate.
– Ah não Lys, deixa que eu pago o meu. – Ally tentou impedir que Lysandre pagasse para ela.
– Não, está tudo bem. Eu dei a ideia de tomarmos sorvete, então deixa que eu pago.
– Hum... Ok. – Ally consentiu.
Eles voltaram ao parque e sentaram-se novamente no mesmo banco.
– Então, está se acostumando com a nova moradia? – Perguntou Lysandre.
– Sim. – Respondeu Ally. – É bem diferente da minha vida antiga. Agora eu vou à escola, coisa que eu raramente fazia...
–Por quê? – Perguntou ele.
– Meus pais viajam muito e eu acabava indo junto. Então, eu tinha que estudar com um professor particular. Quase nunca pude conhecer pessoas da minha idade. – Ela desabafou um pouco.
– Nossa... Deve ter sido chato. – Lysandre comentou.
– É, foi sim. – Respondeu ela, um pouco séria. Eles ficaram em silêncio por um tempo, até que o celular de Lysandre tocou.
– Ah, é o Castiel. – Comentou ele. Os olhos de Ally brilharam. – Alô? Sim... Por que quer saber? Hahaha, não. Estou tomando um sorvete. Aham... Não, não venha. Deixe que eu vá aí. Só espere mais um pouco.
– O que foi? – Perguntou Ally.
– Ele está na minha casa e quer saber onde estou... – Respondeu Lysandre parecendo um pouco frustrado.
– E por que você disse para ele não vir aqui? – Ally o questionou.
– É porque eu já vou para casa mesmo... – Lysandre respondeu, mas Ally não acreditou nessa desculpa.
– Hum... Bom, está ficando tarde. É melhor eu voltar também. Obrigada pelo sorvete e por me tirar do tédio. – Ally se levantou e sorriu. Então se curvou em frente ao Lysandre e deu-lhe um beijo na bochecha.
– D-de nada! – Lysandre ficou vermelho e desviou o olhar.
– Hahaha! Tchau Lys. – Ally achou graça por ele ter corado e então acenou.
– Tchau Ally... – Ele se levantou, acenou de volta e sorriu.
Cada um seguiu seu caminho. Quando Ally chegou, sua tia Agatha estava esperando por ela na porta.
– Ué, por que está aqui? – Perguntou Ally.
– Estava te esperando senhorita. Tem um rapaz querendo falar com você, ele está na sala. – Agatha olhou para a porta e fez sinal para Ally entrar.
Ally olhou pela beirada da porta e viu quem ela menos esperaria ali. Lá estava Dake, sentado com os cotovelos apoiados nas pernas e o queixo apoiado nas mãos. Ele não tinha mudado nada, continuava bonito. Ela voltou para trás e olhou fixamente para a tia.
– Por que o deixou entrar? – Ela parecia nervosa.
– Ele disse que era seu amigo e que veio de longe para visitá-la. Eu não poderia simplesmente mandá-lo embora. – Respondeu Agatha. – O que foi dessa vez? É o mesmo garoto que ligou ontem não é?
– Sim. – Ally sussurrou. – Mande-o embora, diga que fui dormir na casa de uma amiga.
– Sinto muito, mas não vai dar. Eu disse que você voltaria logo, assim ele vai desconfiar. – Disse a tia.
– Deixe que desconfie! Eu não quero falar com ele. – Ally acabou falando alto.
– Ally? – Dake se levantou e foi até a porta e então a abriu. Os dois se encararam imediatamente e Ally respirou fundo.
– Eu vou deixá-los sozinhos. – Disse Agatha, então entrou e fechou a porta.
– Oh, que saudades! – Dake não se conteve e tentou abraçar Ally. Mas ela o impediu. – Ally, amor... Por que foi embora? – Ele colocou a mão no rosto de Ally.
– Não me chame de “amor”. – Ela empurrou a mão dele com rapidez. – Você sabe muito bem porque fui embora.
– Não, eu não sei. – Retrucou Dake, se fazendo de desentendido.
– Ah, por favor! Pare de palhaçada! Você começou a me ignorar depois do que eu te disse. Só precisava de mim quando não tinha nenhuma vadia disponível para você! – Ally estava furiosa.
– Isso não é verdade! Eu gosto de você. – Respondeu ele. – Mas eu acho que era cedo demais para eu dizer que te amava. Você foi muito precipitada... Vamos dar mais uma chance para o nosso relacionamento?
– Relacionamento? Você nem sequer teve coragem de assumir algo entre a gente! Eu fui uma imbecil por ter caído na sua conversa. – Ally o empurrou e tentou se afastar, mas Dake a segurou pelo braço. – Me larga! Vai embora! – Ela gritou.
– Pare de gritar! Vão pensar que estou te agredindo. – Disse Dake.
– Que pensem! Saia daqui, AGORA! – Ela gritou mais uma vez segurando o choro.
– Não vou sair até fazer isso. – Ele a puxou contra o seu corpo e a abraçou.
– Dake... – Disse Ally com a voz embargada. – Por favor, vá embora. – Ao mesmo tempo, Ally contrariou suas palavras e o retribuiu o abraço. Então pressionou seu rosto no peito de Dake.
– Não posso, não quero ficar longe de você. – Disse ele, abraçando-a mais forte.

This entry was posted on sábado, 22 de fevereiro de 2014 at 12:11 and is filed under , , , , , , . You can follow any responses to this entry through the comments feed .

0 comentários

Postar um comentário