Sentimentos Apagados - Cap. 15 - A suposta solução de um problema.  

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YEY! Capítulo novo *-* espero que gostem. Já estou escrevendo o capítulo 16, pode demorar um pouco, mas vou continuar a fic. x3
Castiel se sentiu forçado a ajudar Lysandre a encontrar seu bloco de notas perdido.
- Cara, qual é o seu problema? Você está estranho! – Castiel parou no meio do caminho e puxou bruscamente a manga da sua jaqueta que Lysandre segurava.
- E-eu preciso encontrá-lo! Só isso... – Respondeu Lysandre gaguejando.
- Tem algo nele que lhe compromete, não é? Ah safado! – Castiel disse em tom debochado.
- Claro que tem! As minhas composições! E se alguém encontrar e roubá-las? – Lysandre cruzou os braços, aflito.
- Você tem razão... Vamos, temos que achar esse bloco imediatamente! – Castiel seguiu em frente com Lysandre, olhando em cada canto da escola, inclusive no pátio. Mas infelizmente não tiveram a sorte de encontrá-lo primeiro.
- Ei, meninos! – Uma voz chamou Lysandre e Castiel. – Eu acho que encontrei o bloquinho! – Era Ally, ela ergueu com uma das mãos um caderno pequeno, mostrando aos garotos.
- Ah caramba! – Lysandre correu até Ally antes que ela abrisse o tal caderninho. – Obrigado Ally. – Ele estendeu a mão para que Ally o entregasse.
- Hã... De nada. – Ally o devolveu e arcou as sobrancelhas, tamanha surpresa ao ver como Lysandre estava aliviado.
- Você o leu? – Lysandre encarou Ally seriamente. – Seja sincera.
- Não, eu acabei de encontrá-lo... – Ela respondeu tranquilamente.
- Ah... Ok. – Lysandre olhou para os lados disfarçadamente. – Obrigado mesmo, Ally. – Ele sorriu e se afastou. Castiel se aproximou rindo um pouco.
- Ele ficou pirado... – Comentou Castiel. – Tudo por causa de um bloco de notas! – Ele riu.
- Pois é... Isso foi estranho. – Ally colocou a mão no queixo, duvidosa. – Mudando de assunto... Castiel, você poderia me ajudar em uma coisa? – Ally virou-se de frente para ele.
- Depende... – Castiel cruzou os braços e sorriu com o canto da boca. – O que é?
- Eu queria o número de telefone dos pais do Kentin. – Disse Ally.
- E pra quê? – Castiel arcou as sobrancelhas.
- Para conversar com o pai dele e convencê-lo a não mandar Kentin para a escola militar... – Ela explicou.
- E por que não pede isso ao seu querido amigo representante? – Castiel revirou os olhos e bufou.
- Porque... Ele não faria isso... – Respondeu Ally, tentando soar da maneira mais óbvia possível.
- E você veio pedir a mim? Como eu conseguiria o número? Sou adivinho agora? – Perguntou Castiel, irônico.
- Não, gênio. Você, com todo o seu talento na criminalidade poderia entrar despercebido na sala da diretora e olhar a ficha do Kentin. Provavelmente terá um número de telefone dos responsáveis por ele.
- Talento na criminalidade? Espero que isso tenha sido um elogio. – Disse Castiel, sério.
- Ah sim, pode ter certeza. – Respondeu Ally, sarcasticamente. – Bem, você topa ou não?
- E o que eu ganho com isso? – Castiel se aproximou de Ally e a encarou.
- A satisfação de ter ajudado uma amiga? – Respondeu Ally, cruzando os braços e o encarando de volta.
- Isso não é grande coisa. – Castiel revirou os olhos novamente e suspirou.
- Se não quer ajudar, o problema é seu. Eu vou sozinha. – Ally começou a se afastar, mas Castiel a segurou pelo braço.
- Se eu fizer isso sem ser pego... – Disse Castiel. – Você vai me dever um beijo.
- Hahahahahahahaha! – Ally riu alto. – Ai cara, você é uma comédia! – Ela passou o dedo indicador no olho, para secar uma lágrima.
- Eu não estou brincando. – Castiel a encarou e continuou segurando o seu braço.
- Ah não, é? – Ela ficou séria. – Certo, então. – Ally concordou com a cabeça. – Se você fizer tudo direitinho, como um ninja, eu lhe darei um beijo, mas daqueles bem babados, sabe?
- Fechado! – Castiel estendeu a mão para apertar a de Ally e selar o acordo.
Castiel entrou no corredor vazio por consequência do intervalo que ainda não havia acabado, olhou para um lado e para o outro para verificar se não havia ninguém por perto. Tudo certo, a área estava limpa. Ele foi até a porta da sala da diretora e bateu na porta, caso estivesse alguém ali dentro, mas ninguém respondeu. Então ele pegou o grampo que geralmente usava para segurar a franja durante os jogos de basquete e abriu a porta. Novamente, ele verificou dos dois lados para ver se tinha alguém à vista, mas estava tudo tranquilo, então ele entrou na sala. Foi direto para as gavetas de arquivos, puxou ficha por ficha até encontrar a de Kentin. Castiel abriu a pasta e checou os dados, por fim, achou os números de contato. Pegou o celular e salvou os dois que haviam, por precaução. Devolveu a ficha no lugar, fechou a gaveta e foi até a porta. Mas, a diretora estava chegando, então Castiel olhou em volta, procurando um lugar para se esconder, a sua única opção foi se esconder embaixo da mesa da diretora, que era bem grande. E foi o que ele fez.
A diretora entrou, parecia estar falando com alguém, talvez fosse Nathaniel. Sim, era ele!
- Pelo jeito, teremos que falar com os pais do Castiel. Ele continua faltando às aulas. – Disse a diretora.
- Sabe como é senhora Shermansky, Castiel é irresponsável e sempre será. – Disse Nathaniel.
“Mas que filho da mãe!” – Pensou Castiel, se segurando para não sair dali e esmurrar Nathaniel. Mas isso faria o plano ir por água abaixo. E Castiel queria que tudo desse certo, para que pudesse receber sua recompensa.
Nathaniel e a diretora conversaram por mais alguns minutos em relação à troca do portão do colégio, que já estava velho e enferrujado. Nathaniel saiu da sala e foi para o pátio. Castiel já estava suando ali embaixo, e os pés da diretora quase chutando o seu rosto piorava a situação. Então alguém bateu na porta, abriu e pediu licença. Castiel reconheceu a voz de Ally.
- Diretora... – Ally pensou um pouco em qual desculpa poderia usar para tirar a diretora da sala.
- Diga. – A mulher a olhou séria.
- Eu acho que ouvi algumas garotas gritando no banheiro, acho que estão brigando. – Disse Ally.
- Oh Deus, não tem um dia que não tem briga nessa escola? – Ela se levantou e saiu da sala batendo os pés.
Castiel saiu o mais rápido que pode dali. Quando já estava no corredor ficou mais tranquilo. A diretora passou por ele e o encarou.
- O que faz no corredor? – Perguntou a diretora com as mãos na cintura.
- Eu estava te procurando para declarar o meu amor pela senhora. – Respondeu Castiel, debochando da diretora.
- Engraçadinho, quero ver essa animação quando os seus pais forem chamados para uma reunião. – Ela virou as costas e foi até a sua sala. Castiel correu até o pátio e encontrou Ally, assim que se viram sorriram um para o outro.
- Conseguiu? – Perguntou Ally.
- Sim! – Ele ergueu a mão para que Ally batesse.
- É! – Comemorou Ally, que bateu na mão de Castiel. – Você ficou por um fio... – Disse ela, rindo.
- Pois é... – Castiel encarou Ally como se quisesse lembrá-la do acordo. E ela percebeu.
- Quer o seu beijo, Romeu? – Perguntou Ally, sorrindo com o canto da boca.
- Estava demorando... – Castiel se aproximou de Ally, então ela deu-lhe um beijo. Um beijo na bochecha. Castiel ficou perplexo na hora e a encarou com um ar de desentendimento.
- O que foi? – Perguntou Ally, séria.
- “O que foi?”? – Castiel ficou vermelho de raiva. – Você não cumpriu o acordo.
- Cumpri sim, você queria um beijo e eu lhe dei um. – Ally cruzou os braços e riu.
- Na bochecha? Quem diabos beija a bochecha de alguém? Nem a minha mãe me dá beijo na bochecha! – Disse ele, indignado.
- Você não especificou onde queria ser beijado, querido. Agora aceite. – Ela riu da expressão de raiva de Castiel.
- Idiota. – Ele revirou os olhos e saiu.
- Olha quem fala! – Gritou Ally do outro lado do pátio. O sinal do intervalo tocou e todos foram para as suas salas, mas antes, Ally foi para o banheiro tentar ligar para os pais de Kentin. Então alguém atendeu.

This entry was posted on terça-feira, 18 de março de 2014 at 11:24 and is filed under , , , , , , , , , , , . You can follow any responses to this entry through the comments feed .

2 comentários

Anônimo  

Ai mdssssssss *000*
Pfv continue essa fanfic... #Apaixonada

19 de maio de 2014 às 14:51

*oooo* Obrigada! Vou demorar a postar por um tempo, triste, eu sei D: mas prometo continuá-la!

19 de maio de 2014 às 20:18

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